Esta cena do Erasmus é uma coisa muito estranha. Por um lado, o punhal da saudade está sempre presente. Por outro, assim que estiver em casa na rotina castradora vou chorar baba e ranho.
Acontecem cenas e a experiência é quase o avesso do expectável, não obstante vagas de gente a falar da mesma. Estou a aprender quase zero, academicamente falando. O resto? O resto é vida. Não é tão intenso quanto esperava, mas também não tenho feito assim taaanto quanto isso.
Cozinhar é bom, ter comida congelada também. E os nossos fígados certamente que nos odeiam um bocadinho mais :P
Conclusão: não é explosivo, mas neste momento não trocava por nada. Excepto vá, cinco minutos com vocês. Quatro.
Por aqui tb está a ser mais suportável do que estava a espera, apesar do punhal da saudade, esse, estar sempre a fazer com que ande meio coxo.
ResponderEliminarTenho a oportunidade de me relacionar com as pessoas da turma que ainda nao conhecia muito bem, e de estreitar laços com as que já conhecia bem, e confirmar que de facto toda a remessa do nosso ano foi muito jeitosa e fixe e simpatica :) (com excepções óbvias que nem me vou dignar a referir neste post tão positivo e optimista)... os dias passam com normalidade e o porto continua igual, mágico e misterioso, tenho o desejo de agarrar os momentos e não os deixar escapar. Sinto que somos todos muito mais joviais do que os ultimos 4os anos que por aqui passaram que são alta seca.
Cada vez mais tenho a impressão de que a vida está nas pequenas coisas sem importância, como o atravessar aquela passadeira que vai para a faculdade com as folhas a esvoaçar sobre mim e tentar não morrer por causa do chão de folhas molhadas assassinas, ou então sentar-me na sala ao lado do bar e ver a chuva forte a bater nas vidraças enquanto tento não sofrer o homicídio polar que é a corrente de ar. Mas o melhor de tudo, é ouvir o senhor brasileiro do bar a dizer TORRADA e ouvir sempre BORRADA, assim como BOSTA MISTA. Esse sim, é o verdadeiro segredo para a felicidade.
Ah, e a daniela sonhou que curtia comigo. A vida claramente corre-me bem!
ResponderEliminarTenho tantas saudades do senhor do bar.
ResponderEliminarTenho saudades da qualidade que a comida do bar comporta. E dos preços.
ResponderEliminarTenho saudades de não ter saudades de nada.
ResponderEliminarOh estes dois posts (gonçalo + pedro) aqueceram me o coração. Foram extremamente queridos, tao queridos que me fizeram escrever neste blog, coisa de rara de acontecer.
ResponderEliminarSinceramente as saudades que possa ter de casa parecem insignificantes ao lado do que estou a viver ca. Nao trocava esta experiência por nada, nada mesmo. Estou muito feliz.
Acrescento ainda que amanha vou para a Turquia e que daqui a uma semana tenho cá um querido amigo a visitar-me.
Beijinhos abraços e muitos palhaços